Em nota divulgada neste domingo (19), a diretoria do Sindprev AL (Sindicato dos trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social) lamentou a morte de uma funcionária do Samu de Maceió, ocorrida ontem (18), em decorrência do coronavírus, e cobrou do Governo do Estado condições mínimas para os servidores da saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia.

Na nota, o Sindprev lembra que já acionou a Justiça Federal, Ministério Público Estadual e Defensoria Pública do Estado para garantir o fornecimento, pelo Estado, dos EPIs Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de melhores condições de trabalho para esses profissionais.

“O Sindprev também já solicitou que fossem feitas testagens permanentes nos trabalhadores da saúde que trabalham diretamente com pacientes contaminados. É preciso uma ação efetiva por parte dos gestores da saúde para que possamos evitar mortes como a da companheira Maria da Conceição”, finaliza a nota.

Em seu site oficial, na internet, o Sindicato também postou um texto sobre a morte da servidora, atribuído a uma colega da vítima.

No texto, a colega afirma que, “mais que homenagem”,  Maria da Conceição precisa de EPIs para se proteger da contaminação do coronavírus. Ela denuncia ainda que os profissionais da saúde estão “totalmente desprotegidos, sem EPIs apropriados e suficientes, sem avaliação médica e sem testes para covid-19”.

Por meio de nota conjunta encaminhada nesta manhã ao CadaMinuto,  a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Alagoas informaram que possuem todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) exigidos pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o combate a Covid-19.

“Os EPIs estão sendo distribuídos para todos os profissionais da assistência, tanto as máscaras cirúrgicas como as máscaras N-95, assim como luvas, óculos de proteção, aventais e os macacões impermeáveis e estão sendo usados de acordo com as indicações do MS E OMS. Sobre o óbito, a confirmação somente é divulgada via boletim epidemiológico”.