Por meio de suas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB) disse que o Tribunal de Contas da União (TCU) deve fiscalizar a “migração criminosa do Bolsa Família do Nordeste para Sul-Sudeste”.

Ele pediu que o TCU verifique tal distribuição dos recursos do programa, apelo feito também pelo Governo de Pernambuco.

Em janeiro deste ano, Alagoas – com 76.311 pessoas na pobreza e na extrema pobreza - teve 111 benefícios concedidos (0,15%).

A título de comparação, em todo o Nordeste - cuja população considerada na pobreza ou extrema pobreza soma mais de um milhão e 300 mil - foram liberados 3.035 benefícios (0,23%). A região Sul, com 308 mil pessoas na mesma situação, foram concedidos 29.308 benefícios (9,49%) no mesmo período.

Na mesma postagem, o senador  apelou também para que o TCU não desfaça a decisão sobre o BPC, alegando que o valor significa apenas 1/3 dos recursos que o Congresso  Nacional quer entregar ao relator do Orçamento: “Não cabe ao TCU controlar o processo legislativo”, afirmou, no Twitter.