Pouco mais de dois anos depois do desaparecimento de Allan Teófilo Bandeira, no dia 23 de novembro de 2017, o caso ainda não foi arquivado, embora até hoje não haja indícios de um possível corpo, nem rastros do veículo ou dos aparelhos celulares usados pela vítima quando saiu de casa, no Forene, em Maceió, em direção a Satuba.

"Não há elementos probatórios sequer sobre o que aconteceu com o Allan. Há linhas que não foram confirmadas por não haver provas, nem indiretas... Não temos indicações de corpo, caso tenha sido homicídio, do carro ou aparelhos telefônicos... É o caso mais difícil, mais complexo dos últimos anos", disse ao CadaMinuto o delegado Thiago Prado, que está à frente das investigações desde o início. 

Em entrevista concedida na Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), o delegado explicou que ainda estão sendo feitas diligências investigativas permanentes e que, ao final delas, caso não surja algum fato novo, o inquérito será arquivado. 

O delegado frisou, no entanto, que mesmo depois de arquivado, o caso pode ser desarquivado a qualquer momento, diante de alguma novidade, a exemplo do aparecimento do carro.

Quando desapareceu, Allan conduzia um veículo Picanto de Placa NMJ 6631. Conforme Thiago Prado, os aparelhos telefônicos que estavam com ele não foram utilizados desde o sumiço.