O quadro político brasileiro está acelerado por culpa, também, da intolerância e do radicalismo que tomou conta do processo nos últimos anos.

Talvez por isso vários personagens já estão em movimento visando a eleiçao presidencial de 2022. 

Ambição apressada, antecipada, precipitada?

Imaturidade política por conta do tempo que falta até o pleito e dos imprevistos que ocorrem em toda e qualquer trajetória pessoal e profissional que mudam tudo?

Pode ser tudo isso e pode não ser nada disso. Mas até lá saberemos porque a história já está sendo traçada e os fatos, eventos, movimentos e personagens estão no 'modo ação-consequência'.

João Doria, Luciano Huck, Ciro Gomes, Sérgio Moro, Wilson Witzel, Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, entre outros, são nomes antecipadamente citados. Alguns deles têm até ações concretas com esse claro objetivo.

O último nome citado com bastante força é o do governador reeleito do Maranhão, o ex-juiz federal Flávio Dino, aprovado em primeiro lugar no mesmo concurso prestado pelo famoso ex-juiz Sérgio Moro. 

O PT através do ex-presidente Lula da Silva, durante encontro no último dia 18, sondou o governador sobre ser candidato a presidente - embora o PT ainda trabalhe com a perspectiva de ter como candidato Fernando Haddad.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, que participou do encontro, afirmou que "considera o  governador do Maranhão como uma alternativa". Ela disse ainda que ele “sempre foi muito leal à causa” do ex-presidente Lula".

Ainda não é sabido se o convite - sondagem - para ser candidato implicaria numa necessidade de trocar o PCdoB pelo PT. Lula e Dino devem ter um novo encontro nos próximos dias.

Flávio Dino tem anunciado que as forças progressistas precisam construir uma frente ampla para defender a democracia de uma forma que não se isole apenas com o discurso limitado à bandeira do “Lula Livre”.