A Defensoria Pública do Estado (DPE/AL) se reuniu, nesta segunda-feira, 27, com representantes das escolas estaduais Correia da S. Titara e Professor Vitorino da Rocha, da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), para discutir sobre a realocação das unidades de ensino, que estão localizadas dentro do Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na área de risco do bairro do Pinheiro.

O defensor público Carlos Eduardo Monteiro afirmou que o objetivo do encontro é alinhar o processo de realocação das unidades de ensino, de forma a não prejudicar o andamento do calendário escolar, bem como evitar que a mudança gere problemas de deslocamento para os estudantes, dentre outros temas necessários para assegurar a manutenção da oferta de ensino adequado aos alunos e evitar a evasão escolar.

As gestoras da Escola Vitorino da Rocha demonstraram pesar com a mudança, mas informaram que acatarão a recomendação de realocação dada pela Defesa Civil, prezando pela segurança dos 140 estudantes da escola. Segundo a Seduc, a unidade de ensino será transferida para um prédio alugado, na Rua Antônio Procópio, 165, bairro Pinheiro, a 1,5 km de distância da sede atual da escola. 

Sobre a Escola Correia Titara, a SEDUC afirmou que pretende transferir os estudantes para a Escola Estadual Moreira e Silva, sendo respeitados os horários e grade curricular, bem como ofertando a possibilidade de mudança para que os professores acompanhem as turmas.

 

A Seduc também informou serão abertas 80 vagas na Escola Moreira e Silva para novos estudantes que desejam ingressar nos cursos técnicos ofertados pela Correia Titara, atualmente. A direção da e afirmou que a Secretaria de Educação não teria consultado a comunidade acadêmica sobre a mudança, nem informado aos gestores da escola sobre como seria feito o processo de realocação, dentre outras situações, que preocupam estudantes e corpo técnico.

Diante das informações passadas pela gestora da escola e a Secretaria de Educação, o defensor público solicitou que a SEDUC apresente o plano completo de realocação, em até cinco dias, visto que, a escola possui cursos técnicos e é necessário assegurar a manutenção do seu planejamento pedagógico.

 Representantes do Conselho Estadual da Educação (CEE/AL) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL) também participaram do encontro.