O imóvel atingido pelo incêndio registrado nesta quinta-feira (17), entre o Conjunto Inocoop e o Conjunto Gama Lins, na parte alta da cidade, corre risco de desabar. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (17), pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL).

De acordo com a corporação, durante visita ao local, foi constatada a toxidade da fumaça, ainda presente nas residências. Com isso, os moradores das casas vizinhas foram instruídos a deixarem os imóveis.

Devido ao risco de desabamento, a perícia que apuraria as causas do incêndio não pôde ser feita.

Ainda conforme os bombeiros, agentes da Defesa Civil Municipal estão no local para realizar a vistoria dos imóveis envolvidos no incêndio, mas sem acessar a fábrica.

Além disso, após consultar o Sistema de Acompanhamento de Projetos de Segurança do CBMAL, a corporação constatou que a empresa que funcionava no local não estava regularizada junto à corporação, não possuindo projeto de segurança contra incêndio e emergência.

O caso

As chamas que atingiram uma casa que armanezava material reciclado, no início da manhã desta quinta-feira (16), propagou e atingiu mais outras residências, entre o Conjunto Inocoop e o Conjunto Gama Lins, na parte alta da cidade, no bairro da Cidade Universitária.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o chamado envolveu praticamente todo o efetivo de combate a incêndio da capital. Por questões de segurança, moradores da região foram orientados a sair de suas casas.

Além disso, uma moradora da região, identificada como Luane Eleutério, ficou com parte da estrutura da casa comprometida devido ao incêndio. “Além do muro comprometido, foi feito um buraco nele para que os bombeiros pudessem ter acesso de maneira mais rápida”, explicou.

A casa de Luane, que fica vizinho à residência que pegou fogo, acabou ficando com uma parede rachada, o que fez com que o corpo de bombeiros recomendasse a evacuação do imóvel. “Como a parede da minha casa é colada com a casa que pegou fogo ela acabou ficando rachada de um canto a outro, bem próximo ao teto”.

 

*Estagiária sob supervisão da editoria