O presidente do Grupo Gay de Alagoas, Nildo Correia, disse à imprensa na manhã desta segunda-feira (06) que o movimento vai se reunir com a direção do shopping pátio, em Maceió, para ouvir a versão dela após o caso da transexual que foi retirada a força pelos seguranças do estabelecimento por ser impedida de usar o banheiro feminino. Para Correia, a problemática vai além do banheiro.

Segundo Nildo, na manhã de hoje, o GGAL, membros de movimentos e Lana Hellen se reuniram com a Semudh para que fosse traçado um conjunto de medidas.

Nildo disse que a superintendência do shopping entrou em contato com ele no domingo e que vai ouvir a versão do estabelecimento. "Não tive como ir ao encontro deles porque estava no interior. Mas já ouvimos a vítima e agora vamos ouvir a direção, fazer questionamentos e entender o que houve”.

Correia também falou que o caso vai além do uso do banheiro para pessoas trans. “Qual a preparação desses profissionais? Ela foi retirada a força e passou quatro horas para fazer o boletim de ocorrência que não tinha nem a opção da questão do nome social, a problemática é muito maior”, explicou.

O presidente também disse que ficou surpreso com a atitude do shopping pátio já que a rede pátio no Brasil foi a primeira a aderir o banheiro para transexuais. "O shopping de Brasília foi o primeiro a aderir. Na época teve até protesto", contou.

“Queremos saber o que o pátio vai fazer porque queremos que medidas sejam tomadas para que outras pessoas não sofram isso que Lana sofreu. Vamos levar também um conjunto de propostas para eles”, comentou Correia.

*Estagiário sob a supervisão