Uma comissão formada por conselheiros tutelares eleitos pretende ir à Justiça contra o pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) para anular o resultado da eleição, que ocorreu no dia 06 de outubro. Eleito para representar a 4º Região Administrativa, Lucas Santos, afirma que o processo foi “perturbado”, mas ocorreu de forma legítima.

Para ele, as ações movidas pelos candidatos que não conseguiram êxito, principalmente pelos atuais conselheiros com mandato que perderam nas urnas, estão provocando episódios conturbados. “Se tiver algum candidato que cometeu alguma infração que seja apurado de forma individual. Não é justo que todos os 50 sejam penalizados. O desgaste foi grande nas mais diversas etapas, mas foi legítimo”, afirmou Santos.

Lucas Santos lembrou que dos 50 eleitos, 36 vagas foram renovadas. “Como sabemos que existe uma pressão política grande daqueles perderam estamos passando por essa situação. Mas não é admissível que apenas Maceió não emposse seus conselheiros de forma conjunta com outras cidades, como irá ocorrer nacionalmente”, completou ele.

De acordo com o Ministério Público, ação com pedido de anulação foi baseada devido existência de diversas irregularidades durante o pleito. O promotor Ubijara Ramos elencou pelo menos 20 irregularidades que ocorreram durante o último pleito, transcorrendo sobre cada uma delas com detalhes, de modo a comprovar ao Juízo da Infância e da Juventude que os 50 conselheiros eleitos não podem ser empossados na solenidade prevista para ocorrer no dia 10 de janeiro.

A 44ª Promotoria de Justiça da Capital requereu que o Judiciário determine a expedição de novo edital de eleição dentro de até 10 dias.

 

*Estagário com supervisão da editoria.