Atualizada às 10h10. 

Após o protesto realizado na manhã desta quinta-feira (28), moradores dos bairros do Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto estarão reunidos na próxima segunda-feira para traçar as novas medidas com o propósito de cobrar da empresa uma posição sobre o pagamento das indenizações das famílias atingidas pelas rachaduras.

A empresa é apontada como a responsável pelo afundamento do solo nesses bairros e que vem provocando rachaduras nas residências. “Nós esperávamos que a Braskem recebesse pelo menos a comissão dos moradores para discutir a nossa proposta. Como não ocorreu, vamos traçar outras medidas e articular novos protestos”, disse o morador de Bebedouro, Waliston Bastos.

O protesto

O protesto fechou o acesso da Avenida Cícero de Góes Monteiro, principal do bairro do Mutange, nas imediações do campo do CSA impedindo a passagem de veículos por mais de 3 horas.

“A população não aguenta mais tanta omissão e descaso feito pela Braskem. Não adianta palavras técnica, pois a população quer hoje atitude, quer indenizações porque o mal que essa empresa causou na vida dessas famílias não há quem pague”, disse o morador de Bebedouro, Waliston Bastos.

O grupo de moradores afirma que não quer mais paliativos com o pagamento de ajuda humanitária ou aluguel social, mas sim as indenizações para todas as famílias e não somente as 400 famílias como foi anunciado pela empresa.

“Estamos vendo pontos comerciais saindo, o CSA saindo do Mutange, o Sinteal também vai deixar o bairro e nós moradores vamos continuar aqui. Essa empresa tem que se responsabilizar e assumir as indenizações de todas as famílias”, colocou outro morador.