O Delegado-geral da Polícia Civil (PC), Paulo Cerqueira, afirmou nesta quarta-feira (13), que acredita que não tenha existido tortura contra a mãe do pequeno Danilo Almeida, de apenas 7 anos. De acordo com Paulo Cerqueira, os fatos estão sendo apurados pela corregedoria geral da PC que devem esclarecer os fatos e tomar as medidas cabíveis, caso seja necessário.

“Hoje o caso está sendo conduzido pelo delegado Eduardo Mero, mas acredito que não tenha existido tortura. Conversei com os delegados sobre o caso, mas evidentemente que os fatos estão sendo apurados pela Corregedoria Geral da Polícia Civil e vamos aguardar os procedimentos”, disse Paulo Cerqueira.

Segundo o depoimento da mãe da vítima prestado ao defensor público, Darcinéia Almeida disse que foi torturada psicologicamente pelo delegado Fábio Costa, coordenador da Delegacia de Investigações e Capturas (DEIC). O delegado negou o ocorrido e disse que “não faz parte do modelo de conduta” adotado por ele.

Fábio Costa destacou ainda que a denúncia perpetrada pela genitora da vítima é descabida, notadamente porque não faz parte do modelo de conduta adotado por ele durante o exercício do mister policial.

Segundo Fábio, ele sempre prezou pela “legitimidade e lisura em todos os atos investigativos". "De modo que preferimos manter o foco na investigação desse crime bárbaro cometido contra uma criança de apenas sete anos, a ter que travar um embate desnecessário contra acusações indevidas”, afirmou.

O caso segue sendo investigado pela corregedoria da Polícia Civil.

*Estagiário sob a supervisão da editoria