O pescado das áreas afetadas pelas manchas de óleo está próprio para o consumo, conforme mostrou um estudo encomendado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O próprio ministério havia feito uma recomendação para que não houvesse o consumo, o que acabou provocando uma crise no setor de bares e restaurantes.
O laudo do estudo mostrou que as amostras não contêm níveis significativos de contaminação por petróleo. Em reação a restrição, empresário alagoanos se manifestaram e mostraram para população e turistas a segurança nos produtos serviços, principalmente nos restaurantes especializados em frutos do mar.
As amostras utilizadas no estudo foram coletadas nos dias 29 e 30 de outubro em estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e foram testadas para 37 compostos diferentes de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA) - substâncias que indicam a contaminação por derivados de petróleo. Além de diferentes espécies de peixes, os testes também avaliaram a condição de lagostas.
Ainda de acordo com a nota divulgada pelo ministério, a reavaliação de pescados será contínua e os resultados serão publicados com atualizações das recomendações de saúde.
*Com informações da Agência Brasil.