Duas vezes senador, ministro da Educação no governo José Sarney, embaixador em Portugal e governador de Santa Catarina, aos 81 anos Jorge Bornhausen – do antigo PFL - é um das pessoas mais ouvidas por políticos de partidos como o DEM, PSD, PSDB, entre outras siglas que transitam do centro à direita.

Ele prevê que em 2022 o PT e Luciano Huck - que será apoiado pelo centro, vão disputar quem vai decidir o segundo turno com o presidente Jair Bolsonaro, que irá manter de 25% a 30 % de apoio popular, apesar de todas as crises fomentadas pelo presidente, seus filhos e aliados.

Huck - ainda sem partido - é um nome aceito até pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, que inclusive recentemente cobrou que o apresentador se posicionasse como líder político.

O apresentador global já informou a interlocutores que quer disputar, mas pede para adiar o anúncio para não ficar exposto a ataques tão cedo.

Bornhausen descarta qualquer chance de o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), representar o centro: "Falta a ele uma condição política importante: ser paciente. Ele deveria esperar. Ele não tem grupo político, não conversa".