A apuração dos votos para o cargo de conselheiro tutelar da cidade de Maceió terminou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (07). De acordo com o promotor Ubirajara Ramos, coordenador da comissão de fiscalização do Ministério Público de Alagoas (MP-AL), apesar da tranquilidade no processo eleitoral desdobramentos ainda podem acontecer.
“É possível que ainda possa haver algum questionamento e até mesmo pedido de anulação do pleito, pois alguns perdedores não se conformam, mas isso faz parte do processo e iremos enfrentar essas questões de maneira muito tranquila”, explicou o promotor.
A eleição aconteceu em todo o estado de Alagoas, durante este domingo (06) e diversos eleitores foram às urnas escolherem seus representantes.
O coordenador da comissão de fiscalização afirmou que alguns problemas surgiram durante o processo eleitoral, mas todos foram contornados. “Apesar de alguns problemas, como por exemplo, a urna não ser eletrônica, ser urna de lona, terem atrapalhado o processo de apuração, isso acabou sendo superado de maneira muito tranquila”.
Ainda segundo o promotor, dentro de algumas urnas foram encontrados uma maior quantidade de voto do que deveria, mas nada fora do comum. “Sim, em algumas urnas encontramos três ou quatro votos a mais e até mesmo santinhos de candidatos ao cargo, mas nada que possa ser interpretado de maneira alarmante”, destacou.
“Espero que no dia 10 de janeiro os eleitos tomem posse e comecem com suas atribuições que são importantes para a defesa dos direitos fundamentais das nossas crianças e dos nossos adolescentes”, disse o promotor Ubirajara Ramos.
Em Maceió, cinquenta conselheiros foram eleitos para atuarem em 10 colegiados da capital. Cada um colegiado deverá contar com cinco membros que devem cumprir seus mandatos durante o biênio 2020 e 2021.
Em todo o estado de Alagoas, apenas a cidade de Santana do Ipanema, no sertão alagoano, não houve eleição, pois os membros são escolhidos através de um colegiado.
*Estagiário sob a supervisão da editoria