Com quase 35 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e 9,6 milhões de seguidores no Twitter, Felipe Neto é considerado um fenômeno da comunicação brasileira. Contam que ele fatura mensalmente cerca de 180 mil dólares em seu canal. 

Atualmente está no centro de várias discussões e polêmicas políticas, principalmente.

Se antes postava críticas ao PT e na eleição presidencial também criticava Jair Bolsonaro, tornou-se ainda mais popular ao ocupar noticiários por ter comprado 14 mil livros na Bienal do Livro no Rio.

Atitude foi uma resposta “à determinação do prefeito carioca Marcelo Crivella, de recolhimento de um livro dos Vingadores com personagens homossexuais por suposto “conteúdo sexual para menores””.

Em uma excelente e surpreendente entrevista concedida a Morris Kachan, no Estadão, Felipe Neto avalia o fim da privacidade por conta da manipulação do algoritmo, diz que “as pautas progressistas são antipáticas porque é precisa estudar para ser progressista; e o reacionarismo é mais compartilhado porque ele é superficial, feito de frases de impacto e movido pelo ódio”.

Ele também afirma não saber se os brasileiros vão perceber “o tamanho da besteira que fez ao se aliar a esses religiosos fanáticos e reacionários”. Para ele, “Quando a religião decide se envolver com política, o resultado é sempre desastroso, porque busca o reacionarismo, a imposição e a opressão”.

Felipe Neto carimba políticos como, entre outros, o governador do Rio, Wilson Witzel, o de São Paulo, João Doria, o ex-presidente Lula como, respectivamente, o homem mais perigoso do Brasil e a maior ameaça para 2022”; “Doria sintetiza bem a velha expressão ‘colocar uma raposa pra cuidar do galinheiro’”; e “Trato o Lula como uma decepção”.

Sobre o presidente Jair Bolsonaro, afirma que “ele não entende nada de absolutamente nada, é uma pessoa de frases prontas que foi eleito por um movimento de ultra-direita reacionário voltado para implementação de uma teocracia. É isso que preocupa, não o ignorante do Jair Bolsonaro apenas”.

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