O poeta, escritor e professor Eduardo Oliveira, líder do movimento negro do Brasil, fundador do Congresso Nacional Afro Brasileiro (CNAB) viveu 86 anos escrevendo histórias e inspirando novas gentes energizando outras gerações,estabelecendo diálogos amplos com a ancestralidade negra.
Aos 16 anos de idade, compôs o “Hino Treze de Maio” que passou a ser chamado, posteriormente, de “Hino à Negritude”. A composição foi registrada em 13 de maio de 1966 na antiga Escola Nacional de Música. A execução do Hino em todos os eventos públicos relativos ao tema se tornou Lei Federal (nº 12.981) sancionada pela Presidência da República em 28 de maio de 2014.
Escritor, poeta e político, Eduardo de Oliveira foi o primeiro vereador negro da cidade de São Paulo e para resgatar a história do ícone negro, a deputada Leci Brandão promove o Ato Solene “Legado da Resistência Pela Liberdade do Negro e do Brasil – Homenagem Especial ao Professor Eduardo de Oliveira, a ser realizado no dia 23 às 18h30, no Auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Diversas delegações já confirmaram presença, como a delegação de Piracicaba,Campinas, Araraquara, dentre outras. Convidada pela deputada Leci Brandão,a ativista, Arísia Barros representa o movimento negro alagoano no Ato-solene.
Foi através do Instituto Raízes de Áfricas que Alagoas se tornou, o primeiro estado do Brasil, onde o Hino da Negritude foi executado por uma Banda da Polícia Militar.
A participação da ativista, no referido ato contou com o apoio do Governo do Estado de Alagoas , através da Secretaria de Estado da Cultura,Secretaria de Estado de Ressocialização e Inserção Social e Secretaria de Estado da Fazenda.

Raízes da África