Com o governo ‘barata voa’ de extrema-direita do presidente Jair Bolsonaro como provável candidato à reeleição em 2022, as demais forças políticas já se articulam para o pleito.

Os partidos de esquerda deverão ter dois candidatos com musculatura. No momento aparecem o do PT (Fernando Haddad, Lula ou outro nome) e o do pedetista Ciro Gomes.

O movimento mais forte iniciado neste momento – um ano antes das eleições municipais – está sendo feito pelos partidos de direita e de centro.

PSDB, DEM e PSD já iniciaram conversas com o objetivo de fusão. As discussões estão sendo feitas pelos dirigentes visando 2022 quando teremos eleição para presidente, governador, senador e deputado federal e estadual.

O que tem impulsionado essas discussões e prováveis fusões de partidos é a proibição por lei de coligações nas eleições proporcionais. E o fim das coligações vai levar, obrigatoriamente, a uma reorganização dos partidos.

Por isso há quem aposte que no futuro sobrarão de três a cinco partidos fortes.

E nesse grupo de direita e centro o governador de São Paulo e o presidente da Câmara, João Dória (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), respectivamente, já estão sendo vistos como a dupla ideal para 2022.

Nessa turma também é aguardado o embarque do atual ministro da Justiça. Sérgio Moro é avaliado como um excelente nome como vice e ainda com densidade para ser o ‘cabeça’ de chapa.

Claro que essas conversas iniciais passam também pelas eleições municipais do ano que vem, por isso deverão ter algum tipo de influencia nas definições de candidaturas - muito embora 2022 seja o objetivo primordial.

E Maceió é carta do baralho.