O carro de som é um dos meios usados pelo PSL, em Maceió, para a campanha nacional de filiação, que ocorre neste sábado (17).
De olho nas eleições municipais de 2020, estratégia visa atingir 500 mil membros em todo o país até outubro e um milhão até o pleito.
Surfando na onda Bolsonaro, o ex-nanico PSL quer lançar candidatos em todas as capitais e em cidades com mais de 100 mil habitantes.
Contudo, parece que a sigla já esta ‘infestada por esquerdistas’, mesmo com o alinhamento ao pensamento ideológico do presidente Jair Bolsonaro.
Através de dados coletados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Folha de S. Paulo constatou que dos atuais “271 mil filiados, 10,6 mil (4%) já estiveram em siglas identificadas com a esquerda”.
2.387 filiados já foram do PT. Mas tem também gente do PDT, PSB, PSOL, PC do B, PCB, PSTU e PCO.
Dos 145 políticos eleitos pelo PSL em 2018, 78 estiveram em outras siglas antes. Outros 19 passaram por partidos de esquerda.
Dirigentes nacionais ainda não sabem exatamente como vão agir quanto a essa questão. Ou seja, qual será o critério para perdoar e abraçar ou condenar e expurgar os ex-esquerdistas.
Sabe lá se é ou não um infiltrado a serviço da esquerda, não é mesmo?
Algumas ideias foram discutidas, como a regra em que dirigentes e candidatos não poderiam ter acusações de corrupção e têm que estar ‘X’ tantos anos’ sem estar filiado a partidos de esquerda.
Ou investigar nas redes sociais se o agora convertido xingou Bolsonaro e pediu Lula Livre.
Mas nenhuma estratégia foi adiante como definitiva.
Então, qual será afinal o critério para excluir ex-esquerdistas convertidos à direita?
É que os camaleões estão por todos os lados. Porém, talvez no PSL o exemplo maior venha de cima; ou dos lados; e até de baixo.
Afinal de contas, fala-se muito sobre cocô.