Era um menino fadado ao ocaso.Não tinha sonhos, portanto não sonhava.
O nome dele era Morte e nem precisa explicar o porquê. Não tinha nada a perder e matava a sangue frio.
Era preto, um menino ainda, talvez 15 ou 16 anos e metia medo em muita gente.
Um terror da rua, do bairro, do mundo todo.
Seu nome era Morte, um jovem socioeducando.
Um dia alguém chegou, com uma afetividde, muitas vezes rigida e mostrou outros caminhos.
Trocar Morte por Vida.
Vamos ao menos tentar?
Ele se deu oportunidade de agarrar a possibilidade de trocar Morte por Vida e foi mudando, aos poucos.
Caindo e levantando.
Um dia ficou em pé e disse para a autoridade:- Senhor, o Morte agora está morto.
The End!
Uma reflexão depois da Oficina Preta de Poesia que aconteceu na Unidade de Internação Masculina/SEPREV/AL, na manhã da sexta-feira, 09/08 e de uma boa prosa com Pedro Montenegro.

Raízes da África