Bolsonaro e o silêncio seletivo dos Movimentos Feministas

22/07/2019 13:18 - Leonardo Dias
Por Leonardo Dias
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Não é novidade para ninguém que os Movimentos Feministas odeiam Bolsonaro, a quem acusam de ser machista, misógino e até mesmo estuprador. Tem sido assim desde 2003, quando houve a célebre discussão com a Deputada Maria do Rosário (PT), no salão verde da Câmara Federal.

É importante registrar que, embora seja vítima destas acusações, Bolsonaro apresentou Projetos de Lei prevendo a castração química e o endurecimento da pena para quem pratica esse crime.

Enquanto o Código Penal não avança, contando para isso com o apoio da esquerda e de suas políticas de desencarceramento, os bandidos fazem a festa. Bradam defender as mulheres, mas as suas ações legislativas são pautadas em favor dos criminosos.

Os Movimentos Feministas, tão “empoderados” ao lutar contra Bolsonaro, se calam diante da atuação desses parlamentares. E o silêncio não para por aí.

Na semana passada, Dr. José Hilson de Paiva, médico na pequena cidade de Uruburetama/CE, foi denunciado pelo Fantástico de ter abusado dezenas de pacientes em seu consultório. Preso desde a última sexta-feira, o médico confessou os crimes e revelou que fez as filmagens dos atos sexuais durante TRINTA ANOS.

As primeiras denúncias contra o médico datam de 1994, mas o caso foi arquivado. Várias mulheres não denunciaram o criminoso por medo ou ainda, por depender dele para seguirem empregadas.

Misoginia! Machismo! Estupro!

Mas então, por que os movimentos feministas não se levantaram e usaram esse caso como bandeira de luta? Nenhum filtro nas redes sociais, nenhuma “resistência”! Todo mundo soltou a mão de todo mundo? Por quê?

Simples. Porque além de ser médico, o criminoso é prefeito da cidade, tendo sido eleito pelo PCdoB – Partido Comunista do Brasil.

É óbvio que não é o fato de estar no PCdoB que o torna criminoso. Gente ruim tem em todo lugar, em todo partido. Não se trata disso.

O que se pretende colocar luz aqui é sobre a seletividade daqueles que dizem defender as mulheres, mas fazem isso apenas quando o agente criminoso não é um “dos seus”. A ferocidade com que estes Movimentos atacam Bolsonaro, embora não pese nenhuma acusação contra ele, contrasta com o silêncio sepulcral diante dos crimes confessados pelo prefeito do PCdoB.

Não é à toa que muitas mulheres não se sentem representadas pelas feministas e dispensem a gritaria daqueles que desejam utilizá-las como massa de manobra para alcançar fins políticos.

Lugar de mulher, é onde ela quiser, inclusive longe da incoerência dos Movimentos Feministas.

 

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