E agora, o que fazer? Diante das revelações que o site The Intercept Brasil vem publicando e o mundo lê estarrecido, o ex-juiz e ministro Sérgio Moro e o coordenador da Lava-Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol, estão a dever explicações ao Brasil.
Vestir a camisa rubro-negra do Flamengo não atenua o problema, nem ser amparado por Bolsonaro é uma companhia que lhe conforte.
Moro, Dallagnol e os demais procuradores, agora, tomam conhecimento de que há uma opinião pública nacional e outra internacional.
O controle dos meios de informação é relativo no Brasil, quando se vive a era da internet. Foi um site de notícias, ou melhor, investigativo, quem acertou o petardo frontal na Lava-Jato. Até o momento mutilou a operação e seus membros, e o pior, anuncia The Intercept, está por vir.
A “guerra de guerrilha” iniciada por Glenn Greenwald tem colocado a grande mídia, o Ministério Público e parcela do Supremo Tribunal Federal na defensiva.
O teatro onde se desenrola a “guerra de guerrilha” está sob o domínio absoluto de The Intercept. A infantaria ataca sem medo, com tanques e minas terrestres que estão explodindo no colo das celebridades instantâneas do Judiciário e do Ministério Público Federal.
O jornalismo sério mudará o rumo da história do Brasil. Assim como a manipulação dos fatos, a violação da ordem constitucional e os pré-julgamentos online guindaram essas celebridades, ora em estado de putrefação moral, a chegar ao topo do ranking dos programas de reality show no Brasil e nos EUA.
Em tempo de celebridades instantâneas, é alvissareiro dizer que a casa caiu.