Certamente você está lembrado do programa Mais Médicos implantado no Brasil, certo?
Também não esqueceu que o programa tinha muitos médicos cubanos?
E deve recordar que os cubanos deixaram o Brasil no final de 2018 devido às declarações hostis do presidente Jair Bolsonaro?
O País teve mais de oito mil médicos da ilha atendendo a população carente em municípios do interior e em bairros populares das capitais.
Mas a situação atual é que 15% - exatos 1.052 - dos médicos brasileiros que substituíram os cubanos já desistiram de participar, revela reportagem da Folha.
E a tendência é que o número aumente, o que tem deixado preocupados os secretários estaduais e municipais de Saúde.
O motivo das desistências está dentro do previsto: busca por outros locais de trabalho e opção por cursos de especialização e residência médica.
Ou seja, as vagas nas capitais estão em regiões pobres e violentas.
E nos interiores estão em locais de extrema pobreza, péssimas condições de trabalho e de qualidade de vida ruim.
Para encerrar, imaginemos a seguinte ordem dada pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o programa Mais Médicos, por telefone, ao ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde:
- Ô ministro... como é mesmo o teu nome? Oquei, oquei, entendi, certo. Ô, temos que resolver isso aí. Pô, não pode ficar sem médico, tá oquei? Tem que agir, né, assim não dá. Resolve isso aí, entendeu? tá oquei? Té mais. Ah, e não esqueça, se perguntarem diga que não houve golpe militar no Brasil e que o nazismo na Alemanha foi um movimento de esquerda, tá oquei?, determina apressadamente, enquanto vai ao banheiro, durante reunião com generais da reserva que ocupam ministérios no seu governo.