Uma repaginada no Projeto de Lei apresentado na Câmara Federal para extinguir o Exame de Ordem como exigência para inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e, consequentemente, para o exercício da profissão, vem colocando o debate sobre evidência nos últimos no meio jurídico.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas o ponto de vista defendido no PL está totalmente equivocado, já que a prova da Ordem é uma forma de avaliar a capacidade técnica do profissional que irá lidar com situações jurídicas relevantes para sociedade.
“Infelizmente o foco esta equivocado. O problema não está no exame da Ordem, mas na qualidade do ensino jurídico. O MEC poderia concentrar suas forças nas faculdades de direito para que elas possam trazer ao mercado de trabalho pessoas qualidade que possam elevar a profissão”, colocou Nivaldo Barbosa.
A proposta apresentada pelo deputado federal José Medeiros (Pode/MT) é apenas uma repaginada projeto apresentado em 2007 pelo então deputado Jair Bolsonaro. Existem especulações, que o próprio presidente pretende suspender o exame por meio de um decreto.
No entanto, para Barbosa a avaliação é muito importante e não deveria ser restrita apenas aos profissionais do direito e sim a todos que exercem função de grande relevância para sociedade. “A responsabilidade é muito grande. É fundamental trazer a sociedade para essa discussão também para ela perceber a importância do processo seletivo”, completou o presidente da OAB Alagoas.










