Após um ano do assassinato do advogado José Fernando Cabral de Lima, familiares e amigos se reúnem, na noite desta quarta-feira (3), a partir das 19h, na Igreja Nossa Senhora da Assunção, no bairro de Santo Eduardo, em Maceió, para lembrar a data.

O advogado foi morto a tiros, aos 51 anos, dentro de uma sala comercial de uma galeria no bairro de Ponta Verde. O espaço pertencia ao então sócio da vítima, que virou réu no processo. O crime, ocorrido na manhã do dia 3 de abril de 2018, teve grande repercussão à época.

O advogado Thiago Pinheiro, que atua como assistente de acusação deste caso, explicou que, atualmente, o processo aguarda sentença de pronúncia dos réus (autores materiais e o intelectual). Todos os suspeitos continuam presos e a acusação pede para que os réus sejam levados a júri popular. 

Sinval José Alves está preso desde abril do ano passado e é apontado como o mandante do homicídio. Irlan Almeida de Jesus e Denisvaldo Bezerra da Silva Filho são acusados de atirar contra a vítima. Todos estão presos, mas negam qualquer envolvimento com o assassinato.

A Justiça já bloqueou o equivalente a R$ 2 milhões em bens de Sinval para que seja garantida a indenização da família de José Fernando Cabral (a esposa e duas filhas). O acusado apelou contra a decisão, mas seu pedido foi negado.

As investigações da polícia indicaram que Sinval tinha uma dívida de R$ 600 mil com a vítima, referente a honorários advocatícios recebidos pelo escritório. A morte, portanto, teria sido encomendada por causa das cobranças feitas ao devedor por parte de José Fernando.

*Com Assessoria