Não é novidade que inexiste vácuo de poder. E em apenas três meses o presidente Jair Bolsonaro já começa a ser chamado por antipetistas que o apoiaram em 2018 de “Dilma de calças”.

O que ocorre é que ele tem se revelado incompetente politicamente. Portanto, o “mito” tem visto o seu capital político ir pro beleléu. A desilusão é grande entre empresários e políticos que pedem para que o “capitão” tenha foco e governe.

Incapaz, infantil?

Pouco importa. O fato é que ao não governar e ao perder tempo com bobagens sobre temas que deveriam estar superados para um presidente - caso de 1964, se foi ou não ditadura, discussão que deve ficar com os historiadores – mostra-se um governante patético que dá importância a aspectos menores, secundários.

Por isso um poder não fica órfão, vazio. Algumas explicações para a queda na aprovação do governo Bolsonaro é que não há perspectivas no ambiente econômico, os sinais são claros de confusão na governança, erros em série, além do seu estilo polêmico.

A questão hoje é ou reage para não cair ou o governo ficará congelado, no mínimo. Esse mesmo governo também é chamado de criador do clima “barata-voa”, em Brasília. É que a questão de momento já não mais é a reforma da Previdência, mas sim se há governabilidade.

Existe até dúvida se o presidente da República tem apoio para aprovar projetos tolos, tipo criação de datas comemorativas. De fato, o que se observa é uma viagem rumo ao precipício.

E se o Congresso não perceber os sinais de perigo e não ajustar o rumo e o prumo sem se importar com o chefe do Executivo, seguirá junto nessa viagem barata-voa, patética, incapaz, infantil.