“A reforma da previdência não pode prejudicar os professores. Estes profissionais precisam ter seus direitos garantidos e vamos lutar em defesa destes trabalhadores no Congresso Nacional”. Com esta afirmação o deputado federal Marx Beltrão (PSD), coordenador da bancada alagoana em Brasília, reforçou nesta segunda-feira (25) o empenho em defender os docentes diante das mudanças em suas aposentadorias propostas pelo projeto de Reforma da Previdência.


A proposta da Reforma da Previdência estipula idade mínima de 60 anos para professores se aposentarem, com 30 anos de contribuição, independentemente do sexo. Pelas regras atuais, professores podem dar entrada no benefício com tempo de contribuição mínimo de 25 anos para mulher e 30 anos para homem, além de idade mínima de 50 anos para mulher e 55 anos para homem. 


“A forma que os professores foram tratados na proposta de reforma da previdência é totalmente desproporcional e precisa ser alterada. Além de todos os desafios que a Educação impõe ao professor no Brasil, eles estão entre os mais prejudicados no texto, que propõe idade mínima de 60 anos para homens e mulheres, com 30 anos de contribuição. Isso significa cerca 40 anos em sala de aula, muitas vezes em condições insalubres de trabalho. Não é justo. Vamos à luta para que este ponto seja possa ser revisto e os professores e professoras não sejam lesados nesta reforma”, reiterou Marx Beltrão por meio de sua conta no Instagram.


Como regras de transição, os professores poderão optar pelos pontos, que é a soma de idade e tempo de contribuição, começando com 81 para mulheres e 91 para homens em 2019 e subindo um ponto a cada ano; ou pela idade mínima combinada com tempo de contribuição. Neste caso, a idade começa com 51 anos para as mulheres e 56 para os homens em 2020, aumentando seis meses a cada ano até chegar a 60. Os professores da rede pública que entraram antes de 2003 terão de se aposentar aos 60 anos se quiserem benefício igual ao último salário.