O mapa atualizado de instabilidade do bairro Pinheiro foi disponibilizado nesta segunda-feira (21) pelo Serviço Geológico do Brasil. No mapa, onde estão identificadas as regiões com maior incidência de rachaduras, agora é possível localizar também as áreas por meio do nome de ruas e avenidas, o que deve facilitar a busca dos moradores.
O mapa atualizado está dividido entre as áreas vermelha, laranja e amarela, que representam o grau de intensidade das feições. A atualização atende à solicitação da população e foi realizada para facilitar o entendimento em relação aos locais que têm maior intensidade e persistência das fissuras.
Estudos
Os pesquisadores em Geociências do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) iniciaram hoje uma metodologia de investigação do subsolo noPinheiro. Nesta etapa, que é complementar aos demais levantamentos em andamento na região, o objetivo principal é identificar, por intermédio de sondagens a percussão, as características das camadas de solo e sedimentos que compõem o terreno em profundidade.
Outro trabalho que está em andamento é o estudo da eletrorresistividade, que é um método geofísico a fim de avaliar a profundidade do solo por meio da sondagem elétrica. Para viabilizar o estudo, o trânsito em algumas vias está sendo bloqueado por agentes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT).
Os pesquisadores do órgão vinculado ao Governo Federal seguem também com o estudo de batimetria sísmica do Complexo Lagunar. Ronaldo Bezerra é da Divisão de Geologia Marinha do órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia e explicou sobre a ação que foi iniciada.
“A gente vai fazer um mapeamento da morfologia do fundo da laguna. O objetivo é procurar elementos que possam indicar ou estar relacionados ao que está acontecendo no bairro Pinheiro. A laguna é uma estrutura associada geologicamente ao bairro e esse trabalho será somado aos outros estudos que estão sendo realizados para, no final, compor um panorama do que pode está acontecendo”, disse o pesquisador.