O Diário Oficial da União trouxe nesta sexta-feira (18) uma portaria do Ministério do Desenvolvimento Regional que destinou uma verba de R$ $ 480.000,00 para as famílais no bairro do Pinheiro, onde rachaduras estão atingindo as residências e ruas.

Os recursos são empenhados e somente podem ser destinados para esta finalidade, com um prazo de execução das obras e serviços de 180 dias, a partir da publicação no DOU. A ajuda do governo federal tinha sido uma promessa do presidente Jair Bolsonaro, que oficializou no início da semana atenção prioritária ao bairro.

De acordo com a prefeitura, O repasse inicial contempla as 80 famílias que tiveram os imóveis mais danificados e que, portanto, foram classificados como de maior risco. O valor para cada proprietário é de R$ 1 mil mensal por seis meses. Além destas famílias, outros moradores devem receber o benefício, visto que a previsão é de que nos próximos dias ocorra a liberação de mais recursos para atender a população conforme a evolução dos danos.

“A liberação dos recursos da ajuda humanitária garante o auxílio moradia às famílias que tiveram de deixar seus imóveis por recomendação da Defesa Civil como uma medida preventiva. Seguimos com as tratativas com a União, tivemos a garantia de total apoio em recursos financeiros, técnicos e operacional para resolver a situação, como anunciou o presidente Jair Bolsonaro. Sabemos da complexidade do caso, mas temos certeza de que todos os especialistas estão bastante engajados para os devidos esclarecimentos. Seguiremos com o nosso trabalho para garantir, junto ao Governo Federal, a assistência necessária à população”, comentou o prefeito Rui Palmeira.

As ruas do bairro foram interditadas nesta sexta-feira para andamento dos estudos para tentar identificar as causas das rachaduras, que vem tirando diversas famílias de suas casas.

Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil estão realizando o estudo de eletrorresistividade. De acordo com a Defesa Civil, este é um método geofísico que investiga a existência de água e estruturas geológicas em profundidade do solo. Isto ocorre por meio de fios, que entram no solo por pequenos furos, para a indução de corrente elétrica. Estes pontos de estudo foram escolhidos estrategicamente para avaliar a gravidade dos danos causados pelo tremor registrado no último ano.

Apesar dos estudos, os especialistas ainda não chegaram a uma possível causa ou causas para o problema nunca visto em todo país. Confria as ruas que serão interditadas: 

• 18/01 – Rua Oldemburgo da Silva Paranhos

Horário: 8h às 17h

• 19/01 – Rua do Arame

Horário: 8h às 17h

• 21/01 – Rua Miguel Palmeira

Horário: 8h às 17h

• 22/01 – Rua Prof. José Silveira Camerino

Horário: 8h às 17h

• 23/01 – Rua Pedro Suruagy

Horário: 8h às 17h

• 24/01 – Alameda São Bento

Horário: 8h às 17h