Alagoas criou no mês de novembro 221 vagas formais de emprego. O número equivale à diferença entre as admissões (8.005) e as demissões (7.794) e é 0.06% maior do registrado em outubro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e divulgados pelo Ministério do Trabalho (MT), nesta quinta-feira (20).
O resultado apresentado em Alagoas é o mais baixo registrado no mês de novembro nos últimos nove anos, no mesmo mês. O maior número de contratações neste mês aconteceu em 2014, foram 4.277. Em novembro de 2017, o estado gerou 1.468 novos empregos, 1.257 a mais que em novembro deste ano, como mostra o gráfico abaixo:
Segundo o Caged, o comércio foi o setor que mais gerou emprego com carteira assinada, foram 887 novas contratações (resultado da diferença entre as 2.910 admissões e 2.023 demissões). O setor de serviços aparece logo em seguida com 493 novos empregos.
Já os setores de serviços industriais e utilidade publica, construção civil e agropecuária foram os que demitiram mais do que contrataram, gerando saldos negativos, (-584, 416 e 116 respectivamente).
Os municípios que mais contrataram foram Maceió, que admitiu 4.922 e demitiu 4.713, gerando um saldo de 209 novos empregos formais e variação de 0,11%. Campo Alegre aparece logo em seguida com saldo de 189, diferença entre as 249 admissões e 60 demissões, uma variação de 7,53%.
Já os municípios de Atalaia, Rio Largo e São Miguel dos Campos apresentaram saldos negativos, pois demitiram mais do que contrataram.
Em todo o Brasil foram criados 58.664 postos formais de trabalho no último mês. Três das cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em novembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 35.069 postos, seguido pelo Sul (24.763 vagas) e pelo Nordeste (7.031 vagas). Influenciado pela entressafra, o Centro-Oeste fechou 7.537 postos. O Norte registrou 932 vagas a menos no mês passado.
Na divisão por estados, 19 unidades da Federação geraram empregos e oito demitiram mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 17.754 postos), no Rio de Janeiro (13,7 mil), no Rio Grande do Sul (10.121) e em Santa Catarina (9.192). Os estados que lideraram o fechamento de vagas formais foram Goiás (-6.160 postos), Mato Grosso (-3.427) e Tocantins (-1.135).