Renan diz que foi "beneficiado" pelo governo de Renan Filho nas eleições e desconversa sobre a presidência do Senado

08/12/2018 21:31 - Coluna Labafero
Por Coluna Labafero
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O senador Renan Calheiros disse que, " na prática", foi beneficiado pelo governo de Renan Filho nas útimas eleições e que "certamente" foi o filho quem o indicou o caminho de sobrevivência na política. 

A declaração foi dada durante entevista ao jornanalista Roberto D'Ávila, exibida em uma canal pago, após ser perguntado se sentia-se como um fênix, pássaro mitológico que ressurge das cinzas.

"Nesta eleição foi diferente das outras que aconteceram, porque eu acabei sendo, na prática, beneficiário, talvez por isso sobrevivi, de um governo com grandes resultados, que o Renan Filho faz em Alagoas. É o governador mais acreditado no Brasil, foi quem teve os melhores resultados do ponto de vista fiscal e certamente foi ele que me indicou o caminho de sobreviver".

Calheiros disse que a Lava Jato vai deixar avanços civilizatórios e que Sergio Moro foi "muito gentil" ao aceitar participar de evento de projeto de lei sobre abuso de autoridade, mas disse não acreditar que o ex-juiz tenha participado do projeto de Bolsonaro visando a Presidência. Para o senador, Moro tinha projeto de poder, mas que não era para Bolsonaro.

Sobre o novo Governo Federal, Renan disse que jantou com Paulo Guedes- economista- e que ficou impressionado com a clareza que ele tem sobre a situação que o país se encontra e sobre o que fazer para resolver. Já sobre Bolsonaro, o emedebista falou que a postura do presisente eleito ao chamar o filho, Eduardo Bolsonaro, de "moleque", no episódio em relação as declarações deste contra o Supremo, mostra que Bolsonaro sabe que precisa dos outros poderes para governar.

Renan desconversou sobre ser candidato a presidência do Senado dizendo que o MDB é a maior bancada da Casa e, por isso, tem o direito de indicar um candidato. Disse ainda, que todos os 13 senadores da legenda demostram interesse ao cargo.

"É o sonho do MDB de manter pelo voto, no dia 1º de fevereiro, a Presidência do Senado Federal. E para que eu possa chegar respirando e até pensar na hipótese da minha candidatura, eu tenho que embalar o sonho de todos os senadores. Porque você não tem como, agora, estabelecer uma aliança para representar o MDB, pois todos se consideram presidenciáveis, e eles têm que chegar até o dia 31 de janeiro acreditando que é possível eleger o presidente do MDB e que qualquer um deles pode ser o presidente", disfarçou o senador.

 

 

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