Vícios Emocionais

05/12/2018 12:06 - Blog da Carol Fontan
Por Claudete Hirano - Medium.com / Luiza Fletcher- O Segredo / Marcelo Assis - Livro Vicios emocionais / Paulo Vieira - Febracis.com / Carol Fontan - Adaptação

Quando falamos em vícios, os primeiros que vêm a cabeça são o vício de beber, fumar ou usar drogas.Mas você acha realmente que estes vícios são os únicos responsáveis por arruinar a vida de uma pessoa?

Nossas células possuem receptores para as moléculas correspondentes a cada uma das nossas emoções? E você sabia que essas moléculas percorrem no nosso organismo o mesmo caminho que as drogas? Acredite, é verdade! Como consequência, podemos nos viciar em nossas emoções também. No fundo, todos nós estamos viciados em alguma(s) emoção(ões). Na verdade, este vício é o principal responsável pelos nossos problemas.

Muitas pessoas são viciadas em emoções negativas. Não tendo nenhuma inspiração em suas vidas, elas vivem em suas cabeças, remoendo as coisas e sentindo-se mal durante todo o dia. Você é uma dessas pessoas? Eu sei que eu era, e alguns dias, eu ainda sou.

Eu acho que para muitas pessoas, é assim que os vícios externos começam a florescer – eles vêm do vício em emoções internas.

Existem pessoas que são viciadas em problemas, procuram uma adversidade mesmo que tudo esteja bem. Diante dos problemas o corpo produz cortisol, então o vício é satisfeito, até começar novamente todo o processo ao procurar outro problema, gerar estresse e produzir cortisol.

“há viciados em confusão, em briga, em solidão, em perder dinheiro, em ser abandonado, em ser traído ou em ser humilhado. Para cada variação emocional e sentimental, existe uma combinação de hormônios e neuro-hormônios” (paulo vieira).

Quem vive recomeçando, pode estar viciado em fazer isso sempre. Cai e levanta constantemente, provocando autossabotagem para manter o vício, o qual pode ter sido aprendido na infância.

Aqueles que não se acham merecedores dos seus ganhos costumam trabalhar mais e ganhar menos a fim de manter o vício da não suficiência e da não recompensa.

Não parece lógico que alguém possa ser viciado em emoções negativas, mas acontece. Eu tenho a sensação de que quando as pessoas se sentem vazias por dentro, quando estão faltando às boas emoções, ou mesmo apenas algumas emoções “normais”, elas instintivamente preenchem a lacuna com a negatividade. Não é uma decisão consciente, é um hábito.

Nossos vícios emocionais nos transformam em verdadeiros zumbis, pois estes tiram totalmente a nossa liberdade de pensar, de agir e de sentir. Enquanto viciados, não temos escolha, são os nossos vícios que nos controlam e são eles que escolhem. Por isso, reconhecer em quais emoções estamos viciados é de vital importância. Não há como nos livrarmos de nossos vícios sem termos consciência destes. Ao reconhecermos as emoções em que nos viciamos, vamos aos poucos, parando de alimentar esse vício. O vício, sem ser alimentado, vai perdendo a força, até desaparecer por completo.

Vale muito a pena prestar atenção na frequência em que você se sente angustiado, estressado e raivoso, quais são os gatilhos que provocam esses sentimentos, uma vez identificado você irá reconhecer sempre que sentir, dai por diante basta analisar quais as consequências que estes sentimentos provocam em seu comportamento.

Vez por outra nos vemos a ponto de desistir de tudo, para apenas seguir o curso do rio da nossa existência. O que esquecemos é que o rio também tem quedas altas que nos tiram de um percurso calmo para mergulhar profundamente nos problemas que tentamos ignorar quando deixamos de remar nosso próprio barco. Suas águas turvas, se tornam claras e nos mostram que basta olhar de perto para entender porque estávamos a ponto de desistir de nós mesmos.

O autoconhecimento é um exercício constante e eterno, porém,  não há quem possa derrubar uma pessoa motivada, com autoestima elevada, crenças fortalecedoras e inteligência emocional.

Estes itens são capazes de superar até mesmo a falta de conhecimentos.

 

Carol Fontan 

Sua Coach 

 

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