Dizem que o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, voltou a ser pressionado por amigos, parentes e aliados para concordar com o pedido de cumprimento da pena em prisão domiciliar.
Essa ideia ela havia rechaçado anteriormente, em junho – e repete agora, com o argumento de que quer ter a inocência reconhecida.
Do ponto de vista político tem razão o ex-presidente. Caso aceite a estratégia da defesa perde o discurso de que é inocente.
Por outro lado, do ponto de vista jurídico e familiar é uma benéfica possibilidade jurídica, dentro da legalidade.
Contudo, talvez Lula da Silva já tenha decidido que a sua vida e tudo e todos que lhe rodeiam já não têm mais tanta importância e que a sua trajetória e os seus posicionamentos pertencem à história.
Ou seja, juristas, pesquisadores, jornalistas, biógrafos, entre outros profissionais, serão os responsáveis pela análise dos fatos.