A fábrica de ‘plantar crises’ do futuro governo Jair Bolsonaro não para de fazer #@%&$#. Ele e seus filhos têm verdadeira adoração pelos Estados Unidos e pelo presidente Trump e isso parece que atrapalha a devida visão de política internacional e os interesses de um país.

O primeiro choque já é prevsisto, está desenhado. Chamado de chanceler informal do Brasil, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) - o filho semeador da discórdia - anunciou, nesta terça-feira (27), nos Estados Unidos, com um boné de Donald Trump enfiado na cabeça, a mudança da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém.

O problema é que tal posicionamento desagrada, internamente, a duas forças poderosíssimas: o agronegócio e os militares nacionalistas. "A questão não é perguntar se vai, a questão é perguntar quando será", disse Eduardo Bolsonaro. O problema que o pimpolho não consegue ver é que o Brasil poderá perder bilhões em exportações.

O segundo maior comprador de proteína animal brasileira são as nações árabes, US$ 13,5 bilhões em 2017. O comércio com Israel é praticamente inexistente.

Na semana passada o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, afirmou, em entrevista na Folha de S. Paulo, sobre esse tema, que os interesses nacionais deveriam ser preservados, defendidos.

"É óbvio que a questão terá que ser bem pensada. É uma decisão que não pode ser tomada de afogadilho, de orelhada. Nós temos um relacionamento comercial importante com o mundo árabe. E competidores que estão de olho se perdermos essa via de comércio. Há também uma população de origem árabe muito grande em nosso país, concentrada nas nossas fronteiras. Temos sempre que olhar a questão do terrorismo internacional oriundo da questão religiosa, que poderá ser transferida para o Brasil se houver um posicionamento mais forte em relação ao conflito do Oriente Médio", disse Mourão.

Contudo, parece que a família Bolsonaro idolatra mesmo é o presidente americano. E de forma tão excessiva que só enxerga Donald Trump, ‘e que tudo mais vá pro inferno’.