A equipe do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima concluiu na manhã desta sexta-feira (23), o laudo de exame cadavérico feito nos restos mortais do italiano Carlo Cicchelli. Na declaração de óbito da vítima consta como causa morte, vítima por agressão de arma branca.

Os restos mortais de Carlo Cicchelli deram entrada no IML da capital no dia 05 de novembro, sendo identificado como o corpo do italiano no último dia 14. Apesar do estado avançado de esqueletização do corpo, durante o exame de necropsia, os peritos médicos legistas conseguiram localizar uma das lesões que levaram a vítima a morte.  

“Encontramos uma lesão entre o 7º e 8º arcos costais do lado direito, com impregnação sanguínea, compatível com lesão provocado por instrumento perfuro cortante. O ferimento foi encontrado na região hipocôndrio direito, a nível do fígado”, afirmaram os peritos médicos legistas Avelar Holanda e Kleber Santana.

No início da tarde, um irmão e um cunhado de Carlo Cicchelli estiveram na sede do IML da Capital acompanhados pela representante do consulado da Itália em Alagoas. Após os trâmites burocráticos os restos mortais do advogado italiano foram liberados para a família.

O caso

A autoria do crime foi a namorada de Carlo, Clea Fernanda Máximo da Silva que confessou ter matado o italiano. Clea disse em seu depoimento que teria executado Carlo no dia 27 de setembro e deixado seu corpo enrolado num plástico em cima de uma cama. 

Segundo a polícia o imóvel era alugado e o casal morava na parte superior. Os vizinhos da parte de baixo da casa, que eram os donos do imóvel estavam incomodados com o mau cheiro, mas Clea não deixava ninguém entrar.

*com Ascom IML