Na manhã desta quinta-feira (22), dirigentes de hospitais de vários estados brasileiros se reuniram no encontro nacional de Santas Casas, que aconteceu em uma das unidades localizadas em Maceió. Durante o evento, dirigentes criticaram a defasagem do Sistema Único de Saúde (SUS).

Humberto Gomes de Melo, provedor da Santa Casa de Maceió, alegou que as Santas Casas não podem continuar subsidiando SUS.

“Nós não podemos continuar subsidiando o SUS, como ficamos até hoje. Isso é dever do estado. A Santa Casa de Maceió, por exemplo, em 2017 teve um resultado positivo de 20 milhões, mas subsidiou o SUS com 37 milhões. Podia ter sido um resultado de 57 milhões, que seriam convertidos em melhorias nas unidades” explicou.

O presidente das Misericórdias no Brasil, Edson Rogatti, afirmou que só o melhor gestor do mundo conseguiria gerir de forma totalmente eficiente as Santas Casas brasileiras por conta dos pequenos valores repassados pelo SUS.  

“Só o melhor gestor do mundo conseguiria fazer gestão recebendo o que recebe do SUS, que paga R$ 10 em uma consulta” disse.

O objetivo do encontro é fazer um documento oficial de reinvindicações e entregar ao presidente eleito Jair Bolsonaro.

 

*Estagiárias sob supervisão da editoria