A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária a Abastecimento (Mapa), executa um trabalho de prevenção contra o surgimento da praga do Amarelecimento Letal do Coqueiro no Estado.

 

A ação vem sendo realizada em outros estados da Federação que têm produção de coco como forma de identificar vetores (uma espécie de cigarrinha) da praga. O Amarelecimento Letal do Coqueiro ainda não encontrado no país.

 

Em Alagoas, dez municípios estão fazendo parte da pesquisa de campo, com a instalação pelo período de 15 dias de armadilhas usadas para atrair insetos, verificando se existe o vetor da praga no Estado. O trabalho é realizado em três propriedades rurais por município.

 

O material coletado nas armadilhas é previamente analisado na Embrapa local. Em caso de suspeita da captura do vetor, ele é encaminhado para o laboratório oficial que dará o laudo da existência do vetor.

 

“Este vetor já existe no Estado do Pará. O trabalho tem o objetivo de avaliar o risco fitossanitário para  as regiões onde forem detectadas a  presença dele, tendo em vista que a introdução de uma planta doente no Brasil, em um local onde já exista o vetor, poderá ocorrer a disseminação do amarelecimento letal. Não havendo a presença do vetor, não haverá disseminação. É um trabalho preventivo que estamos realizando com essa ação de campo”, declarou a chefe do Núcleo de Defesa e Inspeção Vegetal da Adeal, Maria José Rufino.

 

O amarelecimento, praga presente em alguns países da América Central e que ameaça chegar ao Brasil, pode matar a planta em menos de seis meses, não havendo cura e nem agrotóxicos para o tratamento.