Condenação de Joãozinho Pereira é devastadora. E pode não ser a única

31/10/2018 10:23 - Coluna Labafero
Por Redação

A condenação de Joãozinho Pereira e de sua irmã, Pauline Pereira, atual prefeita de Campo Alegre, por fraude em licitações de gêneros alimentícios, cometidas no exercício do mandato de prefeito do município alagoano de Teotônio Vilela, no ano de 2005 é devastadora em vários aspectos.

As provas são contundentes, e esta denúncia está longe de ser a única. Além das fraudes em licitações de alimentos, Joãozinho e os Pereiras, em outubro de 2014, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal condenou por improbidade administrativa, o ex-deputado pela contratação de 165 pessoas para a função de professor sem concurso, com salários pagos pelo Fundef.

Em outra ação, que fiscalizou a execução do Programa Nacional do Transporte Escolar (PNATE), mostra-se uma diferença de até 150% no valor de contratação, por quilômetro rodado, de veículos similares entre contratos realizados com um ano de diferença.

Lembrando que Pereira lutou muito para manter seus direitos políticos por conta de outro processo, envolvendo um posto de combustível.

Joãzinho foi alvo de uma disputa entre os Calheiros e os Liras, chegou a ser cotado para ser vice de Renan Filho, e hoje, enrolado na Justiça, luta para sobreviver politicamente.

Não está fácil a vida para ele.

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