Os casos de microcefalia tiveram um aumento em Alagoas de cerca de 25% no período de janeiro a setembro em comparação a 2017. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) neste mesmo período de 2017 foram registrados 67 casos da doença. Já em 2018 [de janeiro a setembro] foram notificados 89 casos.

A assessoria de comunicação da Sesau informou que a partir deste ano, a nomenclatura microcefalia vai deixar de existir e vai ser chamada de síndrome congênita, segundo o novo protocolo do Ministério da Saúde.

Ainda segundo a Sesau, com a mudança, outras anomalias além da microcefalia foram englobadas, a exemplo da síndrome do pé torto. A secretaria explicou que por causa disto, houve um aumento no número de notificações. 

Como método de prevenção, a Sesau afirmou que diversas ações para o verão são as mesmas para a prevenção das arboviroses: zika, dengue e chickungunya, a partir do controle do vetor que é o Aedes aegypti.

A secretaria reforçou que além de evitar recipientes que acumulem água, é necessário limpar calhas e quintais e, no caso das gestantes, usar repelente e fazer as consultas de pré-natal, com especial atenção à realização de teste rápido de zika, hoje fazendo parte do protocolo do Estado, juntamente com os exames de rotina do pré-natal.