É sério, caro leitor, não é invenção. Essa justificativa foi dada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), provável futuro ministro de Gabinete Civil do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), caso eleito.

Onyx Lorenzoni usou o argumento escatológico para explicar o motivo de Bolsonaro para não participar dos debates anteriormente previstos em rádio e televisão no segundo turno da eleição presidencial.

"Quer que eu fale em bom português? Um cara colostomizado peida, fede. No meio de um debate político, acha adequado isso?", disse o deputado gaúcho, de acordo com reportagem publicada no brasil247.

Pois bem, caro leitor, não posso cravar se o que o Onyx disse é a realidade do ponto de vista da medicina e se é o que realmente ocorre com pessoas que carregam uma bolsa coletora de fezes.

Ou seja – e peço desculpas antecipadamente com a linguagem que usarei em seguida -, o cidadão com o fio-fó tapado, impossibilitado de usar, e o bolo fecal saindo por outro orifício, também peida?

E o que parece pior, ainda mais fedido do que o normal?

Quer dizer, incendeia quarteirão?

E é ainda capaz de nocautear, causar náuseas, mal-estar, dor de cabeça, desmaios, tremedeira, febre, entre outros males, a quem estiver por perto e aspirar os ‘gases’ exalados?

Se o peido do presidenciável faz tanto mal, como estão sendo protegidos os assessores, seguranças, aliados e parentes?

Bom, mandei todas essas perguntas para a assessoria do Bolsonaro e até o momento presente não obtive resposta.

Como pra tudo há solução, apresentei duas sugestões para que ocorram debates - mesmo com o problema do ‘pum’ - entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad:

1 – No momento em que Bolsonaro sentir que a ‘bomba’ está vindo deve apertar um botão, em 30 segundos nós, os telespectadores, seremos informados que o debate será interrompido e os comerciais serão chamados para que ele possa seguir para um reservado sentar, ficar de cócoras ou deitar até relaxar e se sentir ‘aliviado’. Todos nós, os telespectadores ou ouvintes, iremos entender.

2 – Se o entorno do presidenciável está suportando e sobrevivendo ao problema, o apresentador do debate, os câmeras, os técnicos, os assessores e a plateia devem colocar um protetor nasal semelhante aos utilizados pelos trabalhadores dos Institutos Médicos Legais.

Resolvido?

Fica aí a sugestão.

Ou a história toda não passa de uma estratégia, como supõe outra frase do deputado Onyx: "Alguém (Bolsonaro) que está há 3 anos e meio dizendo suas ideias, suas propostas, caminhando pelo Brasil, indo em lugares que vocês não vão, mas ele foi. Conquistou tudo que conquistou, tem que dizer mais o que?"

Pois é. Pode ser. Só que a história algumas vezes conta cada estória e assim fica o registro sem que se saiba o que é mentira e o que é verdade.

 Como aquela do político fuj..., ou do deputado pei... tem até a do prefeito cag..!

EM TEMPO: Repito aqui o meu pedido de desculpas caso algum leitor se sinta incomodado com o uso de algumas palavras.