Talvez o próprio Luiz Alberto Alves Teixeira, conhecido como cabo Bebeto (PSL) não acreditasse que sua votação seria superior aos 30 mil, como o que ficou registrado pela Justiça Eleitoral no final da apuração. Mas além da expectativa, o militar ainda teve que trabalhar com o pouco reconhecimento dentro da tropa, que no início do período eleitoral elegeu “um candidato único” para representar os policiais e bombeiros militar no estado. 

Desde o começo ele brigou contra o “consenso” que nunca existiu e colocou em dúvida a pesquisa que elegia o sargento Marcos Ramalho, do Corpo de Bombeiros (CBMAL), como o representante.

 “Por que os reformados não foram ouvidos? O sargento Ramalho foi o primeiro nome da lista da pesquisa, qual o critério? Não foi ordem alfabética, nem antiguidade. Porque não houve divulgação do cronograma e como as unidades a serem visitadas foram escolhidas?”, questionou, ele na época. 

Pouco antes de finalizar os resultados, alguns grupos de whatsapp, que até então ignoravam a presença da campanha do militar nas ruas, começaram os parabéns. E agora o Cabo Bebeto antes desacreditado passou a ser admirado.