A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió confirmou nesta sexta-feira, 10, o primeiro caso de malária registrado na capital, em 2018. O paciente em questão foi infectado com a doença durante uma viagem ao estado do Pará, na região Norte do país.

Ainda segundo a SMS, não há registros de transmissão do vírus em Alagoas. Em 2017, três casos suspeitos da doença foram registrados, mas não foram confirmados.

De acordo com o Ministério da Saúde, a malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. A cura é possível se a doença for tratada em tempo oportuno e de forma adequada. No entanto, a malária pode evoluir para forma grave e para óbito. 

 

No Brasil, a maioria dos casos se concentra na região amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa letalidade mais elevada que na região amazônica.

 

O estado do Espirito Santo já tem 112 casos confirmados de malária.

 

Sintomas

 

Os sintomas incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça que podem ocorrer de forma cíclica. Algumas pessoas também apresentam náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, antes dos sintomas característicos.

A malária grave caracteriza-se pelo aparecimento de um ou mais destes sintomas: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias, entre outros sinais.

Transmissão

 

A doença é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. Esses mosquitos aparecem em maior volume ao entardecer e ao amanhecer, mas podem ser encontrados picando durante todo o período noturno, em menor quantidade.

 

A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente para outra pessoa. É necessário o vetor para realizar a transmissão.

 

Prevenção

 

As medidas de prevenção individual adotadas podem ser: o uso de repelentes e de mosquiteiros,  roupas que protejam pernas e braços e uso de telas em portas e janelas.

Tratamento

 

No geral, após a confirmação da doença, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com comprimidos disponíveis em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente nos casos graves, os pacientes devem ser hospitalizados de imediato.

O tratamento depende de fatores como a espécie do protozoário infectante; a idade do paciente; condições associadas, incluindo gravidez e outros problemas de saúde; e gravidade da doença.

Quando realizado de maneira correta, o tratamento da malária garante a cura da doença.

*com informações Agência Brasil