Contra a retirada dos direitos, entidades sindicais foram para as ruas protestar em defesa dos direitos trabalhistas, Previdência e contra o desemprego, que com a recuperação lenta da economia tem aumentado em algumas regiões do país, principalmente no Nordeste. A mobilização acontece na manhã desta sexta-feira (10), no Centro de Maceió.
O protesto é a nível nacional e em alguns estados houve a paralisação de alguns serviços públicos e atraso para abertura de alguns órgãos. Em Maceió, os bancos abriram suas portas para atendimento ao público com três horas de atraso, já fazendo a mobilização para o reajuste salarial.
No bairro do Farol, professores bloquearam a passagem de veículos em frente ao Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), onde está localizada a Secretaria Estadual de Educação. “Hoje é o dia em que precisamos mostrar a população que é preciso dizer basta contra a retirada de direito da classe trabalhadora. A retirada de direito da população, que tem visto o seu acesso reduzido aos serviços e saúde e tantos outros”, colocou Célia Capistrano, vice-presidente do Sinteal.
Com paralisações no local de trabalho, atrasos de turnos e atos públicos por todo país, o objetivo do dia nacional de lutas é avançar contra as ações do Capital que busca retomar e ampliar os seus patamares de lucros através do desemprego, congelamento dos salários, sucateamento dos serviços públicos, piora nas condições de trabalho do conjunto da classe trabalhadora, entre outros ataques.
Como resultado, são vistos altos índices de rejeição; destruição de direitos trabalhistas; flagrantes de corrupção; aumento de impostos; congelamento dos investimentos sociais por duas décadas; deturpação da educação; crise econômica.
*Estagiária sob supervisão da editoria









