Após a paralisação dos ônibus da empresa Veleiro iniciada na noite de ontem, os rodoviários decidiram no início da tarde desta quarta-feira, dia 27, voltar às atividades. A informação foi repassada à imprensa pela assessoria de Comunicação da Transpal.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro-AL) informou que os rodoviários estavam com o pagamento da quinzena atrasada desde o dia 25 e não tinham previsão para o pagamento.
Depois da reunião entre empresários e motoristas foi feito um acordo e “a parte dos funcionários que faltava receber os salários teve a atualização efetuada assim que chegaram para trabalhar”, comentou o assessor.
Os motoristas já se apresentaram à empresa na sua totalidade e as viagens estão sendo feitas de acordo com a escala, ressaltou a assessoria.
O caso
Na terça-feira (26), os ônibus da Viação Veleiro ficaram parados na garagem da empresa. O motivo do protesto foi o atraso na folha de pagamento dos funcionários. Hoje pela manhã houve reunião para a categoria de trabalhadores e empresários buscar um acordo.
Essa é a segunda paralisação promovida pelos rodoviários da Veleiro este ano, pelo mesmo motivo.
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Alagoas (Sinttro-AL), a empresa se posicionou explicando os motivos de não poder efetuar os pagamentos.
Clandestinos
Em contato com o CadaMinuto, um dos representantes da Veleiro lamentou o que considerou intransigência por parte de alguns sindicalistas e voltou a cobrar providências, por parte do Poder Público, no combate ao transporte clandestino na capital.
“Perdemos 32% de passageiros para o transporte clandestino, o que representa uma redução de receita na ordem de R$ 1 milhão por mês. Reiteradamente temos cobrado da Prefeitura de Maceió, via SMTT, uma atuação para poder solucionar este problema, mas não temos visto ação nenhuma”, afirmou, acrescentando que o problema já é de conhecimento do prefeito, do superintendente e do Ministério Público Estadual.
“O setor passa por dificuldades, mas a Veleiro é quem mais sofre com a perda de passageiros”, finalizou.