O Procurador Regional do Trabalho Rafael Gazzaneo Junior, do Ministério Público do Trabalho (MPT) deu um prazo de 60 dias para que o Governo do Estado apresente as medidas realizadas nas delegacias, conforme relatório apresentado pelo Sindpol. Na audiência, também ficou definido que o Estado o exponha de forma genérica a situação de todas as 141 delegacias de Alagoas. 

No encontro, o presidente do Sindpol Ricardo Nazário manifestou a preocupação com as precárias condições de trabalho, que colocam em risco a saúde e a integridade física dos policiais civis. “Os profissionais de segurança pública são obrigados a conviver com locais insalubres, atendendo a população, destacando também a desmotivação e o estresse que afetam os policiais”, destacou o presidente.

Ricardo Nazário disse que, mesmo com a cobrança intensiva do sindicato, o Governo do Estado não promove as reformas e as melhorias nas delegacias. “Por essa razão, o Sindpol procurou o MPT para as devidas providências”, explicou.

O dirigente sindical explicou, que enviou um relatório ao MPT com 10 delegacias precárias do Estado (Delegacia Especial da Criança e do Adolescente, Central de Flagrantes 1, CISP de Murici, Arapiraca, Matriz de Camaragibe, Passo de Camaragibe, Joaquim Gomes, Colônia Leopoldina, Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema) e solicitou uma intervenção do órgão, informando se houve melhorias e quais estão previstas para serem reformadas. O MPT esteve nas 10 delegacias e confirmou a precária situação em Laudo Pericial.

Também foi solicitada uma resposta da Construtora, responsável pela construção do Centro Integrado de Segurança Pública- CISP, devido aos problemas estruturais. Segundo o secretário Executivo de Gestão de Recursos da SSP, Carlos Guimarães Trindade,  é responsabilidade da construtora a correção dos problemas, pois os prédios ainda estão na garantia. 

 *com Ascom MPT