Ao que parece o acordo com os caminhoneiros não deu certo. São várias entidades que representam a categoria e a organização da classe ocorre pela internet e pelo WhattsApp. Ou seja, a liderança é dispersa. Mas, seja qual for o acordo, tipo de benefício ou subsídio, alguém terá que pagar a conta.

E sempre esse débito cai na conta dos demais consumidores. Assim como ocorre com meia entrada e isenção completa para determinadas categorias , por exemplo, no transporte público, shows e eventos. É sem perdão.

Quando o governo é fraco, mal visto, suspeito de corrupção e frágil politicamente, caso desse de Michel Temer e associados, o caldo ferve mesmo. Além dos caminhoneiros, motoristas de vans e motociclistas também estão interditando rodovias no Rio e em São Paulo.

Ora, agora todos os condutores profissionais vão querer o mesmo privilégio. É justo. Mas a conta cairá diretamente no colo dos não profissionais. É injusto. A não ser que os proprietários de veículos também protestem. Aí o país para de vez. Ainda mais num momento de forte decepção com os políticos, com Temer e seus aliados.

O combustível está espalhado. Só precisa alguém que jogue o fósforo que explodirá tudo. Um cadáver, feridos, faltando tão pouco tempo para as eleições!

O perigo é real e imediato!

Como diz um conhecido meu revoltado com o governo; “Toma Temer, no Thobinha”.

O problema é que o mordomo de filme de terror de quinta categoria sentirá muito pouco.

A dor e a conta ficam pra gente como débito irrecorrível.

Faltando tão pouco tempo para as eleições...