Todas as movimentações e adequações políticas registradas até o momento só prejudicaram a candidatura à reeleição do senador Benedito de Lira (PP-AL). As mais recentes e diversas pesquisas feitas para consumo interno por todos os grupos mostram isso.
Primeiro com o bem avaliado prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) - que tem a sua forma de administrar aprovada por mais da metade dos entrevistados -, que seria o candidato ideal a governador para o velho senador, mesmo que este não fosse o momento ideal para o prefeito abandonar o cargo. (Ou seja, do ponto de vista político Rui agiu corretamente ao não deixar o cargo).
Agora surge a candidatura de Rodrigo Cunha a senador pela oposição. As pesquisas também mostram o parlamentar relativamente fraco no Sertão, mas pontuando bem para um pré-candidato recém lançado, e muito forte nos maiores colégios eleitorais, especialmente em Maceió.
É fato que cerca de 80% do eleitorado gostaria de mudanças em nossa representação parlamentar. Mas o sistema montado pelo Congresso impede isso. Daí não dá para entender como boa parte das decisões e movimentações tomadas pela oposição parece conspirar ccontra Benedito de Lira.
Ora, candidato a governador inexistente e os nomes citados não somam para fortalecer qualquer candidatura majoritária. Além disso, o segundo candidato a senador anunciado pelo grupo de oposição ameaça a exatamente o mais antigo senador do grupo Biu.
Como Benedito de Lira está silencioso é difícil não acreditar que ele tem participado de todas as discussões desde o início e que, por isso, não existe nenhuma trama para prejudicá-lo. Portanto, a conclusão é de que a teoria de existência de uma conspiração não deve ser verdadeira.
Entretanto, se ele estiver sem saída, será por isso que mantém o silêncio?
Ou, quem sabe, suas excelências, ‘os fatos’, irão aposentar e impedir as dancinhas de forró nos palanques alagoanos, o que já estaria sendo pensado e avaliado?
Por outro lado, o silêncio talvez seja a preparação para a grande batalha.
Aguardemos.