Até a próxima semana, o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça estará ingressando com os recursos contra a decisão do desembargador de Justiça, Celyrio Adamastor, que decidiu suspender os efeitos da condenação dos deputados e ex-políticos condenados na Operação Taturana.
O Ministério Público Estadual (MPE/AL) ingressar com uma ação no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), por entender que a decisão de suspensão da condenação não cabe a um magistrado do segundo grau.
Com a decisão de Adamastor, os deputados indiciados na Operação Taturana podem disputar a eleição até a confirmação final da sentença. A decisão beneficia diretamente os deputados Paulão (PT) e Cícero Almeida, que tinham suas candidaturas sob risco por causa da condenação em 2° instância que os dois, entre outros, já tiveram.
Os condenados fizeram parte de um esquema denunciado durante uma operação da Polícia Federal. De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), a então Mesa Diretora e os deputados estaduais contraíram dezenas de empréstimos junto ao Banco Rural S/A, que acabaram sendo pagos com dinheiro público. Para quitar tais financiamentos, a gestão da ALE oferecia à instituição financeira cheques emitidos pela própria Assembleia Legislativa, o que tirava do autor do empréstimo a responsabilidade pela quitação das dívidas.