Homem trans é discriminado no mercado de trabalho em Alagoas
Cido, como é conhecido, reside no bairro Vassouras em Coruripe, trabalha carregando e descarregando caminhão em uma loja de materiais de construção.
Começou a trabalhar como clandestino. Hoje tem a garantia da carteira assinada.
O trabalho pesado incomoda o corpo. Cido reclama das fortes dores, de sangramentos no ouvido ,mas,em nome da sobrevida não baixa a cabeça e acorda cedo. Vai à luta todos os dias.
Cido, aos 44 anos, não é alfabetizado e se entristece ao lembrar que não foi a escola. Relata que trabalha nesse ramo faz 15 anos.
Afirma desconhecer os benefícios do INSS, e lança a pergunta: Será que meu salário está correto ?
Os homens trans estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho,mas será que homens trans ganham iguais aos homens cis ?
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