Homem trans é discriminado no mercado de trabalho em Alagoas

04/04/2018 00:12 - Eu, Mulher Trans
Por Sophia Braz
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Cido, como é conhecido,  reside no bairro Vassouras em Coruripe, trabalha carregando e descarregando caminhão em uma loja de materiais de construção.

 Começou a trabalhar como clandestino. Hoje tem a garantia da carteira assinada.

O trabalho pesado incomoda o corpo. Cido reclama das fortes dores, de sangramentos no ouvido ,mas,em nome  da sobrevida não baixa a cabeça e acorda cedo. Vai  à luta todos os dias.

Cido, aos 44 anos,  não é alfabetizado e se entristece ao lembrar que não foi a escola. Relata que trabalha nesse ramo faz 15 anos.

Afirma desconhecer os benefícios do INSS, e lança a pergunta: Será que meu salário está correto ?

Os homens trans estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho,mas será que homens trans ganham  iguais aos homens cis ?

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