Como mulher trans,preta e candomblecista ocupamos o microfone da etapa Maceió dos Encontros macrorregionais de saúde realizado pelo Conselho Estadual da Saúde, na sede do Ministério Público Estadual.
O encontro reuniu promotores, conselheiros municipais de saúde, secretários municipais de saúde e prefeitos, nas cidades de Arapiraca e Maceió.
Ocupamos os microfones para falar sobre os estereótipos que a sociedade machista e conservadora nos impõe e as dificuldades de aplicabilidade das políticas públicas que interferem nos direitos constitucionais da saúde dos LGBTQi+ .
Na ocasião perguntamos ao reitor da UNCISAL, Prof. Dr. Henrique de Oliveira Costa a respeito do ambulatório transsexualizador que teve seus trabalhos interrompidos.
O reitor afirmou que desde que assumiu a gestão da instituição não teve noticiais do equipamento, como também não tem apoio financeiro para resolver muitos problemas na saúde, e culpa o excesso da grande demanda e da crise financeira que domina o estado .
Promotores do Ministério Público Estadual e gestores públicos se comprometerem a dar respostas.
Como mulher trans e preta militante continuamos fazendo nossa parte.