Ângela viu sua filha ser apedrejada somente por ser lésbica.
Muitas vezes, as violências transfóbica e homofóbica começam desde cedo tanto no ambiente familiar quanto escolar e evoluem para agressões sérias no espaço público. Essa é a opinião de Ângela Moisés a partir de sua experiência como integrante da Associação de Mães pela Diversidade.
Ângela, que viu sua filha ser apedrejada somente por ser lésbica, considera que a família é uma das principais, se não a principal responsável pela perpetuação do desrespeito ao outro. Como solução, a mãe lista no vídeo acima atitudes que os pais e as mães podem tomar quando precisam lidar com a notícia de que seus filhos são homossexuais.
Do ambiente familiar para as ruas, a homofobia se concretiza de diversas formas: desde comentários ofensivos e xingamentos, até atos de violência física que matam.
O Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil, da Secretaria de Direitos Humanos, apontou o recebimento, pelo Disque 100, de 3.084 denúncias de violações relacionadas à população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), envolvendo 4.851 vítimas, no período de um ano. O documento de 2012 é a fonte mais recente de dados oficias do governo sobre a violência LGBT.
Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 166% no número de denúncias – em 2011, foram contabilizadas 1.159 denúncias envolvendo 1.713 vítimas.
O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo.
Fonte: http://www.ebc.com.br/trans
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