A semana é decisiva e de muita especulação. É que termina neste sábado (7) o prazo de troca de partidos e de desincompatibilização para aqueles que ocupam cargos em órgãos públicos e pretendem disputar a eleição deste ano.

O certo é que o governador Renan Filho (MDB) aguarda a decisão de alguns membros do seu governo se vão ou não efetivamente deixar a administração pública. Quanto aos cargos que ficarão vagos, deverão ser preenchidos por novos aliados, especialmente por alguns que iriam apoiar Rui Palmeira (PSDB).

O tema central dos próximos dias é, de fato, a desincompatibilização das pessoas que estão no governo. O secretário Fábio Farias, do Gabinete Civil, por exemplo, amigo e aliado dos Calheiros, ainda não sabe se vai deixar o governo, ou se deixar qual será o dia exato do seu afastamento.

Em órgãos da administração direta e da indireta - casos de Luiz Pedro, diretor-presidente do Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq/AL), Cláudia Petuba, secretária de Esportes e Régis Cavalcante, secretário de Ciência e Tecnologia, por exemplo -, são alguns dos nomes de dirigentes que devem deixar as funções para disputar a eleição proporcional.

Essas saídas abrem espaço para acomodar quem ainda não chegou, mas está pronto para desembarcar no governo, caso do deputado estadual Bruno Toledo (PROS), que vem conversando também através do deputado federal e ex-ministro Maurício Quintella (PR).

Aliás, cabe o registro, o ex-ministro dos Transportes do presidente Michel Temer foi o primeiro ex-oposicionista recebido com a mais extrema simpatia no Palácio Floriano Peixoto. Só não houve queima de fogos e banda da PM para recepcioná-lo, mas foi motivo extrema alegria.

Afinal de contas, política é a arte da soma e da multiplicação de apoios, jamais de divisão e/ou subtração.

Enquanto isso na oposição....

 Onde?

Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.